BRUXELAS 1 abr. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu deu luz verde nesta terça-feira a um empréstimo de assistência macrofinanceira de 4 bilhões de euros ao Egito para apoiar o país em suas reformas, embora os Verdes tenham criticado o fato de Bruxelas ter diminuído suas obrigações sobre o Estado de Direito e os direitos humanos neste caso, que incluem este tipo de programa de apoio.
Os eurodeputados em Estrasburgo (França) deram sua aprovação por 452 votos a favor, 182 contra e 40 abstenções, embora a decisão final de liberar a ajuda ainda tenha que ser negociada pelo Parlamento Europeu e pela UE-27.
Ainda nesta sessão plenária, os eurodeputados aprovaram outra assistência macrofinanceira de 500 milhões de euros para a Jordânia, que também está condicionada a reformas e cujo procedimento, neste caso, está agora na fase final, faltando apenas a adoção formal pelo Conselho para sua aprovação.
A relatora das duas decisões, a eurodeputada francesa Céline Imart (PPE), disse esperar que o "forte mandato" obtido em apoio ao empréstimo de 4 bilhões de euros para o Egito permita que a assistência seja aprovada "rapidamente", já que ajudar "parceiros" na região "é do interesse da Europa em uma área instável".
Os Verdes no Parlamento Europeu, no entanto, criticam o "cheque em branco" que a UE dará ao Egito depois que a Comissão Europeia "retirou a condicionalidade ligada ao progresso da democracia, dos direitos humanos e do Estado de Direito" no monitoramento da estrutura de ajuda ao Egito.
"Dar dinheiro dos contribuintes a um regime militar que não respeita o Estado de Direito prejudica a posição da UE no mundo, equivale a apoiar a autocracia e não melhorará a situação econômica do povo egípcio", afirmou Vicent Marzà, eurodeputado e relator-sombra do Compromís, em comunicado.
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