MADRID 2 abr. (EUROPA PRESS) -
As Forças Armadas russas lançaram dezenas de drones sobre diferentes regiões da Ucrânia na manhã desta quarta-feira, também contra alvos ligados a infraestruturas energéticas, o que levou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, a questionar novamente a vontade de paz de seu homólogo russo e a pedir novas medidas de pressão "o mais rápido possível".
No total, as autoridades ucranianas registraram o lançamento de 74 drones, 54 deles do tipo "shahed". Zelenski confirmou nas mídias sociais que na região de Kharkov os impactos causaram ferimentos, "incluindo três crianças".
Além disso, os bombardeios afetaram as regiões de Odessa, Sumi e Dnipropetrovsk, nos dois últimos casos com danos confirmados a instalações de energia, como uma subestação de eletricidade e uma linha de fornecimento. "Quase 4.000 consumidores nas duas regiões ficaram sem eletricidade", disse Zelenski.
Para o presidente, esses ataques "sistemáticos e constantes" mostram que "Moscou despreza os esforços diplomáticos" liderados por parceiros como os Estados Unidos. O presidente russo Vladimir Putin, nas palavras de Zelenski, "não quer nem mesmo um cessar-fogo parcial", e é por isso que ele acredita que são necessárias medidas de pressão "novas" e "tangíveis".
"Não podemos esperar até 11 de abril, quando fará um mês que a Rússia disse 'não' à proposta de cessar-fogo dos EUA. É preciso agir o mais rápido possível", disse Zelenski, que afirmou estar disposto a trabalhar com os EUA e com os países europeus para trabalhar de forma "construtiva" e avançar em direção a uma paz "digna e duradoura".
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