MADRID 3 abr. (EUROPA PRESS) -
O ex-primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero argumentou que "temos que falar com todos", quando perguntado se ele considera um erro o atual primeiro-ministro, Pedro Sánchez, convidar todos os grupos políticos para as rodadas de negociações, exceto o Vox.
"Temos que conversar com todos. Eu, é claro, defendo isso, sim", disse ele na quinta-feira em uma entrevista ao programa 'Onda Cero', captada pela Europa Press, em resposta à recusa de Sánchez de falar com o Vox e excluir essa formação das rodadas de contatos realizadas pelo governo e pelo Grupo Socialista no Congresso.
A esse respeito, Zapatero explicou que, se não defendesse o diálogo "com todos", estaria traindo a si mesmo, já que, em suas palavras, durante seu mandato, ele conversou com políticos que tinham "posições em defesa da violência" e a experiência foi "extraordinariamente positiva", justificando assim sua "fé" no diálogo e nas palavras.
"Mas cada um vive a experiência como a viveu. Talvez eu tenha tido a sorte de poder percorrer esse caminho de mudar de posição e convencer aqueles que estavam em teses inamovíveis, que não o reconhecem e o negam, e ainda assim, por meio de horas de diálogo, paciência e compreensão, alcançar resultados muito positivos", explicou.
Com isso, ele destacou que, em sua opinião, "falar com todos" é uma posição "bastante inteligente" que "deve ser adotada na vida", embora tenha observado que a Vox "terá muita dificuldade em defender o 'trumpismo' na Espanha" e "defender Putin".
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