KIEV 25 abr. (DPA/EP) -
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenski deu a entender na sexta-feira que talvez não viaje a Roma para o funeral do Papa Francisco - marcado para sábado e com a presença de muitos líderes internacionais - porque considera "importante" estar na capital, Kiev, após o ataque russo do dia anterior que deixou pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos.
"Se eu não puder comparecer, a Ucrânia será representada com dignidade", disse Zelenski aos repórteres, enfatizando que, de qualquer forma, o ministro das Relações Exteriores, Andrei Sibiga, e a primeira-dama, Olena Zelenska, "estarão presentes" no funeral do papa. Isso tornaria impossível uma hipotética reunião com o presidente dos EUA, Donald Trump, depois que o próprio ocupante da Casa Branca a sugeriu.
As forças armadas da Rússia lançaram um ataque combinado de mísseis e drones contra a Ucrânia na noite passada, deixando pelo menos 12 mortos na capital. "Era importante para mim estar aqui", disse Zelenski de Kiev, aludindo à possibilidade de cancelar sua viagem à Itália.
Zelenski interrompeu sua visita de Estado à África do Sul para retornar à Ucrânia após os últimos e devastadores ataques russos. "O mundo inteiro está aqui, na Ucrânia, aqui em Kiev, e não concorda com a agressão russa", disse ele em um evento em homenagem aos mortos.
Espera-se que inúmeros chefes de Estado e de governo de todo o mundo participem do funeral do Papa Francisco no sábado, na Praça de São Pedro, no Vaticano, incluindo o próprio Trump, que, antes de partir para Roma, deixou a porta aberta para uma reunião com Zelenski à margem do funeral.
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