Publicado 25/04/2025 22:18

Zelenski prevê a realização de reuniões "muito importantes" e pede pressão sobre a Rússia para um cessar-fogo "confiável"

15 de abril de 2025, Odesa, Odesa Oblast, Ucrânia: O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ouve um briefing durante uma reunião com comandantes regionais e autoridades sobre a situação de segurança na região do Mar Negro, em 15 de abril de 2025, em Ode
Europa Press/Contacto/Ukraine Presidency/Ukrainian

MADRID 26 abr. (EUROPA PRESS) -

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse na sexta-feira que planeja realizar reuniões "muito importantes" nos próximos dias e insistiu que a comunidade internacional deve exercer pressão sobre a Rússia para chegar a um cessar-fogo duradouro, seja aceitando a proposta dos Estados Unidos ou da Ucrânia.

"Nos próximos dias, poderá haver reuniões muito importantes que nos aproximarão do silêncio sobre a Ucrânia. É necessário um cessar-fogo incondicional. É preciso exercer uma pressão real sobre a Rússia para que aceite a proposta dos EUA de cessar-fogo e progresso rumo à paz, ou a nossa: a que realmente funciona e garante um cessar-fogo confiável, imediato e incondicional e, em seguida, uma paz digna e garantias de segurança", disse ele em sua mensagem diária à noite.

Zelenski pediu uma diplomacia "verdadeiramente significativa e eficaz", ao mesmo tempo em que destacou que a "prioridade máxima" da Ucrânia no momento é sua defesa aérea, o que envolve a segurança de seus sistemas de mísseis e suprimentos, acordos e contratos com seus parceiros e negociações de licenciamento, entre outras coisas.

"Buscaremos chegar a um acordo correspondente com os Estados Unidos: um acordo sobre o Patriots para a Ucrânia. Estamos prontos para adquirir o número necessário de sistemas Patriot para nosso país. Isso não é caridade. Propusemos opções concretas para proteger nossa população. Eu instruí nossos diplomatas a trabalharem mais ativamente na resposta do Patriot", acrescentou.

Essas declarações foram publicadas depois que Zelenski respondeu ao presidente dos EUA, Donald Trump, na sexta-feira, reiterando que eles não reconhecerão a autoridade de Moscou sobre nenhum dos territórios ocupados, depois que o presidente dos EUA disse em uma entrevista recente que "a Crimeia vai ficar na Rússia".

Zelenski, que optou pelo "pragmatismo" nessa questão, afirmou mais uma vez que seu país precisa de garantias de segurança "sólidas", pelo menos como as de Israel, disse ele, e insistiu na ideia de ter um contingente formado por seus "colegas europeus" no local, e não pelos Estados Unidos. "Somente o povo ucraniano tem o direito de decidir quais territórios são ucranianos", disse ele.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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