Os ataques ocorreram em Sourou, palco de uma operação antiterrorista nesta semana, e, segundo informações, deixaram mais de 200 pessoas mortas.
MADRID, 5 abr. (EUROPA PRESS) -
Moradores da província de Sourou, no norte de Burkina Faso, denunciaram três massacres ocorridos na última quinta-feira no norte do país africano, palco de atividades de grupos terroristas como o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (JNIM), afiliado da Al Qaeda no Sahel.
Os ataques ocorreram nas cidades de Di, Guiedougou e Lanfiera durante, segundo moradores contaram à Radio France Internationale, uma campanha de recrutamento dos chamados Voluntários para a Defesa da Pátria, grupos de jovens armados a serviço da autoridade militar do país, chefiada pelo líder do golpe, Capitão Ibrahim Traoré.
Os sobreviventes dos ataques estimam que mais de 200 pessoas podem ter sido mortas nesses massacres e que dezenas de outras foram sequestradas nesses vilarejos, que mantinham uma espécie de "pacto de não agressão" com os grupos terroristas da região até o início de uma ofensiva militar, conhecida como "Operação Whirlwind", há alguns dias.
Os moradores, acrescentam, pediram ao exército que permanecesse na área por mais alguns dias por medo de represálias, apesar do fato de a operação ter empurrado esses grupos armados de volta para a fronteira com o Mali.
Nenhuma organização comentou o que aconteceu, nem as autoridades militares burquinenses.
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